Resumo
Primeiro ano
Primeiro Bimestre
Colégio Expressão
"Um frio intenso domina essas paragens ermas no norte do Canadá, constituindo-se em verdadeiros vazios populacionais. Os verões são curtos, durando de duas a três semanas. Durante o restante do ano, os dias são curtos e o solo permanece recoberto de gelo praticamente o tempo todo."
Com relação às semelhanças na disposição do relevo das Américas, pode-se dizer que a oeste estão os dobramentos modernos, no centro as planícies e a leste os planaltos; As altas escarpas do seu relevo permitem o aparecimento de uma área totalmente árida, onde a vegetação quase não existe. Esta situação é explicada pela presença da corrente de Humboldt, impedindo a passagem das massas úmidas provenientes do oceano Pacífico.
O Canadá e os E.U.A. formam a chamada América Anglo-Saxônica, a América rica. Assim como os E.U.A., o Canadá foi colonizado principalmente, por ingleses, mas apresenta características diferentes. Sobre o Canadá, é correto afirmar que:
O crescimento de sua economia industrial se fez apoiada em investimentos estrangeiros, principalmente dos -- ---E.U.A., que controlam amplos setores da atividade industrial.
-A população do país é, predominantemente, de origem inglesa e francesa.
- 90% da população concentram-se ao longo da fronteira com os Estados Unidos.
- Os objetivos da colonização na América Anglo-Saxônica e Latina foram diferentes.
- A dominação econômica e tecnológica Anglo-Saxônica conduziu à dominação cultural da América Latina.
- A América Latina caracterizou-se por ser uma área fornecedora de matéria-prima.
- A América do Norte é formada por três países, porém um deles não pertence à América Anglo-Saxônica.
Em relação aos sistemas econômicos, Capitalismo e Socialismo:
-A Economia Capitalista está sempre voltada para a venda de produtos e serviços, isto é, para o mercado;apenas no século XX foram instalados Governos Socialistas;o princípio básico do Capitalismo é a propriedade privada e os meios de produção;a escassez de produtos essenciais foi um dos fatores da intensa crise que ocasionou a desintegração da URSS, no final de 1991,
"O SOCIALISMO É UM SISTEMA SOCIOECONÔMICO BASEADO NUMA ECONOMIA PLANIFICADA EM QUE, TEORICAMENTE, NÃO HÁ CLASSES SOCIAIS, POIS AS EMPRESAS EM GERAL FORAM NACIONALIZADAS OU ESTATIZADAS."
O capitalismo globalizado está eliminando as particularidades culturais dos povos da terra.
O desaparecimento dos espaços do "socialismo real", a maioria deles, hoje, em crise, levou a um avanço da periferia em direção ao chamado "Segundo Mundo".
O processo de globalização da economia tornou mais evidente a idéia de que "a periferia pode estar no centro e o centro pode estar na periferia".
As empresas transnacionais passam a decompor o processo produtivo (produção, circulação, distribuição e consumo) em escala mundial.A aplicação do capital, a tecnologia, o uso da mão-de-obra, o planejamento da produção e vendas e, finalmente, o "marketing" são praticados em escala global.
Um estudo realizado pela ONU mostra o declínio da ex-URSS. Dentre as razões para esta situação podemos citar o(a):
- desmantelamento do aparato estatal que propiciou o aumento da contravenção e da economia informal
- colapso do sistema de saúde e de educação que levou ao empobrecimento da população.
- liberalização imediata e indiscriminada dos preços que gerou uma economia hiperinflacionária.
Embora tenha surgido com o capitalismo (séculos XV e XVI), a globalização da economia se consolidou nas duas últimas décadas do século XX fazendo surgir um mundo multipolar, cujo padrão de poder é essencialmente econômico e tecnológico.
Como podemos observar, a mídia freqüentemente faz referência ao tema GLOBALIZAÇÃO. Como mostra o texto, trata-se de um novo momento do CAPITALISMO. Este processo de surgimento e expansão das grandes empresas favoreceu a limitação da intermediação do Estado.
No que diz respeito às relações de trabalho, a GLOBALIZAÇÃO provocou uma nova divisão internacional do trabalho e do poder, com a redefinição espacial e temporal do processo de acumulação.
A expansão das multinacionais vem provocando a descentralização das atividades produtivas, das aplicações de capitais e a interligação dos mercados em escala mundial.
As cidades globais ou metrópoles mundiais são os centros de decisões do capital, as sedes das principais empresas financeiras, pólos de pesquisa tecnológica e de comando da economia mundial.
O dia 11 de setembro de 2001 não será esquecido. Nessa data, o mundo se deu conta da sua fragilidade e de que alguma coisa havia mudado com relação ao século XX, no que diz respeito às relações internacionais. Trata-se de um acontecimento que expressa as modificações que integram o processo iniciado com o fim dos regimes socialistas do Leste Europeu na passagem da década de 1980 para a de 1990. Esse processo pode ser considerado como a transição entre as duas seguintes situações de polarização entre dois blocos econômicos, políticos e militares e o avanço da globalização sob a liderança dos EUA
"... o desenvolvimento do capitalismo industrial repercutiu sobre o espaço, causando impacto sobre as cidades, gerando uma série de problemas que nós entendemos como problemas no urbano, por considerarmos que não são causados pela cidade, mas que decorrem da forma como o modo de produção capitalista se desenvolveu." (SPÓSITO, M. E. B. "Capitalismo e Urbanização". São Paulo: Contexto, 1988. p. 70.)Assim, a solução dos problemas no urbano deve desconsiderar o modo de produção capitalista.
O capitalismo, como sistema econômico e social, passou a ser dominante no mundo ocidental a partir do século XVI. Seus principais mecanismos foram sendo alterados para se adaptar às novas formas de relações políticas e econômicas estabelecidas entre as nações ao longo do tempo.
O capitalismo evoluiu gradativamente e foi-se transformando à medida que novas dificuldades surgiam, apresentando, assim, um grande dinamismo ao longo do seu processo de desenvolvimento. Para melhor entender a sua evolução e a construção do espaço geográfico, costuma-se dividir o capitalismo em 3 (três) fases distintas, o Capitalismo Comercial, Capitalismo Industrial e o Capitalismo Financeiro
A globalização é conseqüência direta do desenvolvimento científico e tecnológico e vem se manifestando nas diversas instâncias da sociedade humana, nos aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais: A globalização política reflete-se na atual configuração do mundo, expressa na transnacionalização da atuação dos Estados.
A globalização econômica destaca-se no papel do capitalismo, que alcança dimensão econômica capaz de impor as decisões do mercado global.
A globalização social manifesta-se nos movimentos sociais, estruturados visando a ideais como os direitos humanos e a defesa do meio ambiente.
Resumo
Segundo ano
Primeiro Bimestre
Colégio Expressão
O complexo agroindustrial se configura no Brasil a partir da segunda metade deste século traduziu-se na passagem da agricultura tradicional para a agricultura moderna dirigida para mercados específicos, o que significou, entre outras coisas, incorporação de tecnologia sofisticada para o processo de produção agropecuário.
A maioria da população rural não é proprietária da terra em que trabalha.
A modernização do Brasil, resultante do crescimento da economia urbano-industrial, produz uma divisão territorial do trabalho que subordina progressivamente o campo à cidade.
Características básica da agricultura moderna:
- a intensa mecanização de suas atividades.
- o aperfeiçoamento genético e a introdução de melhores sementes.
- a aplicação de fertilizantes químicos e a utilização cada vez maior de agrotóxicos.
- a uniformização da variedade de produtos.
-Predominam no país as grandes propriedades, muitas delas improdutivas.
- Os parceiros, arrendatários e pequenos proprietários não conseguem alta produtividade porque não têm capital para investir em adubos, sementes e máquinas.
- A modernização da agricultura com crescente utilização de tratores, colhedeiras e outros equipamentos, tem diminuído as oportunidades de emprego para os trabalhadores sem terra.
- O êxodo rural tem provocado um grande crescimento populacional urbano, diminuindo a qualidade de vida das populações urbanas.
A soja ocupou os espaços remanescentes da economia e do território regional e avançou sobre áreas de pecuária extensiva com base no arrendamento de terras e sobre a agricultura colonial, deslocando produtos destinados ao auto-abastecimento regional e pressionando a saída de trabalhadores, de produtores sem terra e de pequenos proprietários.
A ocupação de áreas que haviam ficado à margem do complexo agroindustrial da soja permitiu reter, na região, a pequena produção desarticulada com a expansão de cultivos modernos ou desalojada com a construção de barragens para a produção de energia hidrelétrica. Por outro lado, a expansão do sistema de integração de pequenos produtores à indústria viabilizou, através do desenvolvimento de atividades compatíveis com reduzidas extensões de terra - avicultura e suinocultura confinadas e cultivo do tabaco para a produção de fumo -, a permanência de pequenos produtores cujos estabelecimentos não apresentavam escala adequada à implantação da lavoura mecanizada de grãos da Região Sul.
A agricultura brasileira vem atravessando várias modificações: grande injeção de capital alterou as relações de produção e criou novos mercados. Observe as tendências da evolução agrícola brasileira:
Mão-de-obra rural, cada vez mais, composta de operários agrícolas, assalariados sem maior vínculo com a terra.
Crescente especialização da produção, tendendo para uma monocultura dentro de cada propriedade.
Crescimento maior dos produtos que encontram um mercado nas indústrias, inclusive na alimentação.
Lento desaparecimento das propriedades familiares com a penetração das empresas rurais.
Os desmatamentos, as queimadas, o estabelecimento da agropecuária extensiva ou da agricultura itinerante, seguidos pela lixiviação dos solos, podem acarretar, nas zonas tropicais, a exposição de lateritas ou crostas ferruginosas.
Fatores concorrentes para a urbanização:
- A estrutura fundiária injusta que, através do minifúndio, é incapaz de atender às necessidades básicas de uma família.
- procura de emprego nas capitais para atender às mínimas necessidades de sobrevivência dos trabalhadores rurais desempregados.
- A concentração de terras através de grandes latifúndios improdutivos.
- O difícil acesso à terra através de uma política de concentração da mesma realizada pelo grande capital.
A migração intensa para a porção ocidental alterou pouco a distribuição da população, que continua concentrada em sua maior parte na porção centro oriental do país.
A queda no ritmo de urbanização verificada na década atual foi pequena, mas a população brasileira continua vivendo, por excelência, nas cidades.
A renda per capita do Brasil apresentou crescimento em alguns anos, mas a distribuição da renda nacional continua desigual e são muitos os brasileiros que vivem em condições miseráveis.
As regiões Norte e Centro-Oeste, nos últimos anos, aumentaram sua participação no Produto Interno Bruto do país, mas as desigualdades regionais persistem e favorecem o Centro-Sul.
"AS CIDADES SÃO OS NÓS DAS INTERLIGAÇÕES QUE VISUALIZAMOS ATRAVÉS DAS VIAS DE TRANSPORTE, ISTO É, OS LOCAIS DE ONDE PARTEM E PARA ONDE VÃO AS PESSOAS E AS MERCADORIAS NA CHAMADA MALHA URBANA”
O surto de urbanização que se verifica no mundo é mais intenso nos países subdesenvolvidos tendo como causa o êxodo rural.
A urbanização brasileira é reflexo direto do intenso processo de industrialização desencadeado após a década de 1950.
No Nordeste, a malha urbana da faixa litorânea é densa enquanto a do interior é esparsa e constituída por pequenas cidades.
Na Região Norte, a organização da malha urbana é comandada pelas vias fluviais.
A intensa urbanização do Sudeste foi comandada, entre outros fatores, pela industrialização dos últimos anos.
As áreas menos urbanizadas do Sudeste correspondem ao Norte de Minas Gerais e ao Espírito Santo.
Resumo
Terceiro ano
Primeiro Bimestre
Colégio Expressão
O Oriente Médio é uma região de grande instabilidade política, onde encontramos um emaranhado de culturas diferentes, antagonismos religiosos, múltiplas formas de organização política e econômica e interesses das grandes potências industriais do petróleo, que acirram bastante os problemas regionais.
O Estado de Israel foi criado em 1948, durante o período da Guerra Fria, pela recém-criada Organização das Nações Unidas.
Com referência ao Iraque:
- Não tem saída para o mar.
- Produz mais petróleo do que consome.
O Sudeste Asiático (Birmânia, Laos, Cambodja, Vietnã, Malásia, Cingapura) é também conhecido como "Ásia das Monções";
"DILÚVIO - Chuvas torrenciais fizeram mais de 30 milhões de vítimas no sul da Ásia. As enchentes, que começaram há dois meses, já mataram mais de duas mil pessoas na Índia.
(REVISTA "ISTO É" - 02/09/98)
A notícia acima refere-se às monções de verão, quando os ventos úmidos sopram do oceano para o continente.
O Oriente Médio é uma região de grande instabilidade política, onde encontramos um emaranhado de culturas diferentes, antagonismos religiosos, múltiplas formas de organização política e econômica e interesses das grandes potências industriais do petróleo, que acirram bastante os problemas regionais.
Após 45 anos de guerras e mortes, a assinatura da Declaração de Princípios entre Israel e a OLP (Organização de Libertação da Palestina) parece marcar uma nova era na história do Oriente Médio. O plano de paz prevê o autogoverno quase total dos palestinos na cidade de Jericó e na faixa de Gaza.
Considerando os termos do acordo de paz firmado entre israelenses e palestinos em 1993 e as áreas assinaladas no mapa, Aa áreas 1 e 2 correspondem, respectivamente, à faixa de Gaza e à Cisjordânia, territórios em parte sob o controle da Organização para a Libertação da Palestina.
Embora a predominância de climas áridos e semi-áridos dificulte o desenvolvimento das atividades agrícolas, este país conseguiu, graças à utilização de sofisticadas técnicas de produção e modernos métodos de irrigação, posição de destaque neste setor, no Oriente Médio. Trata-se de Israel.
"É uma região estratégica em nível mundial. Nos conflitos regionais, destacam-se os confrontos entre árabes e judeus, acirrados com a criação do Estado de Israel. Para conquistar uma nação independente, os palestinos têm adotado táticas diversas, que vão das negociações diplomáticas às ações armadas."
Com certeza não existe outro ícone maior da dificuldade de convivência humana do que a cidade de Jerusalém. Fundada há 3.000 anos, era um projeto. Seu nome o revelava: "cidade da plenitude" ou "cidade da paz". E o projeto deu certo. Não exatamente por ter trazido a paz em sua história, muito pelo contrário, mas por ter sintetizado a dificuldade humana em obtê-la. Jerusalém se transformou em símbolo de triunfo, e se há algo que a paz não é, é ser fruto do triunfo.
("Folha de São Paulo" - 07/08/2000)
Após décadas de conflitos, guerras abertas e atentados, a região passa, já há algum tempo, por um delicado processo de paz. Interrompido por atentados e pelo assassinato de um dos líderes envolvidos nas negociações, mais uma cúpula foi realizada em outubro de 1998 nos Estados Unidos, dando origem a mais um acordo. As fraturas são seculares e difíceis de serem curadas. Estamos nos referindo às negociações de paz realizadas entre Israel e OLP, representante dos palestinos
Em relação aos sistemas econômicos, Capitalismo e Socialismo:
-A Economia Capitalista está sempre voltada para a venda de produtos e serviços, isto é, para o mercado;apenas no século XX foram instalados Governos Socialistas;o princípio básico do Capitalismo é a propriedade privada e os meios de produção;a escassez de produtos essenciais foi um dos fatores da intensa crise que ocasionou a desintegração da URSS, no final de 1991,
"O SOCIALISMO É UM SISTEMA SOCIOECONÔMICO BASEADO NUMA ECONOMIA PLANIFICADA EM QUE, TEORICAMENTE, NÃO HÁ CLASSES SOCIAIS, POIS AS EMPRESAS EM GERAL FORAM NACIONALIZADAS OU ESTATIZADAS."
O capitalismo globalizado está eliminando as particularidades culturais dos povos da terra.
O desaparecimento dos espaços do "socialismo real", a maioria deles, hoje, em crise, levou a um avanço da periferia em direção ao chamado "Segundo Mundo".
O processo de globalização da economia tornou mais evidente a idéia de que "a periferia pode estar no centro e o centro pode estar na periferia".
As empresas transnacionais passam a decompor o processo produtivo (produção, circulação, distribuição e consumo) em escala mundial.A aplicação do capital, a tecnologia, o uso da mão-de-obra, o planejamento da produção e vendas e, finalmente, o "marketing" são praticados em escala global.
Um estudo realizado pela ONU mostra o declínio da ex-URSS. Dentre as razões para esta situação podemos citar o(a):
- desmantelamento do aparato estatal que propiciou o aumento da contravenção e da economia informal
- colapso do sistema de saúde e de educação que levou ao empobrecimento da população.
- liberalização imediata e indiscriminada dos preços que gerou uma economia hiperinflacionária.
Embora tenha surgido com o capitalismo (séculos XV e XVI), a globalização da economia se consolidou nas duas últimas décadas do século XX fazendo surgir um mundo multipolar, cujo padrão de poder é essencialmente econômico e tecnológico.
Como podemos observar, a mídia freqüentemente faz referência ao tema GLOBALIZAÇÃO. Como mostra o texto, trata-se de um novo momento do CAPITALISMO. Este processo de surgimento e expansão das grandes empresas favoreceu a limitação da intermediação do Estado.
No que diz respeito às relações de trabalho, a GLOBALIZAÇÃO provocou uma nova divisão internacional do trabalho e do poder, com a redefinição espacial e temporal do processo de acumulação.
A expansão das multinacionais vem provocando a descentralização das atividades produtivas, das aplicações de capitais e a interligação dos mercados em escala mundial.
As cidades globais ou metrópoles mundiais são os centros de decisões do capital, as sedes das principais empresas financeiras, pólos de pesquisa tecnológica e de comando da economia mundial.
O dia 11 de setembro de 2001 não será esquecido. Nessa data, o mundo se deu conta da sua fragilidade e de que alguma coisa havia mudado com relação ao século XX, no que diz respeito às relações internacionais. Trata-se de um acontecimento que expressa as modificações que integram o processo iniciado com o fim dos regimes socialistas do Leste Europeu na passagem da década de 1980 para a de 1990. Esse processo pode ser considerado como a transição entre as duas seguintes situações de polarização entre dois blocos econômicos, políticos e militares e o avanço da globalização sob a liderança dos EUA
"... o desenvolvimento do capitalismo industrial repercutiu sobre o espaço, causando impacto sobre as cidades, gerando uma série de problemas que nós entendemos como problemas no urbano, por considerarmos que não são causados pela cidade, mas que decorrem da forma como o modo de produção capitalista se desenvolveu." (SPÓSITO, M. E. B. "Capitalismo e Urbanização". São Paulo: Contexto, 1988. p. 70.)Assim, a solução dos problemas no urbano deve desconsiderar o modo de produção capitalista.
O capitalismo, como sistema econômico e social, passou a ser dominante no mundo ocidental a partir do século XVI. Seus principais mecanismos foram sendo alterados para se adaptar às novas formas de relações políticas e econômicas estabelecidas entre as nações ao longo do tempo.
O capitalismo evoluiu gradativamente e foi-se transformando à medida que novas dificuldades surgiam, apresentando, assim, um grande dinamismo ao longo do seu processo de desenvolvimento. Para melhor entender a sua evolução e a construção do espaço geográfico, costuma-se dividir o capitalismo em 3 (três) fases distintas, o Capitalismo Comercial, Capitalismo Industrial e o Capitalismo Financeiro
A globalização é conseqüência direta do desenvolvimento científico e tecnológico e vem se manifestando nas diversas instâncias da sociedade humana, nos aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais: A globalização política reflete-se na atual configuração do mundo, expressa na transnacionalização da atuação dos Estados.
A globalização econômica destaca-se no papel do capitalismo, que alcança dimensão econômica capaz de impor as decisões do mercado global.
A globalização social manifesta-se nos movimentos sociais, estruturados visando a ideais como os direitos humanos e a defesa do meio ambiente.
Resumo
Primeiro ano
Segundo Bimestre
Colégio Expressão
O território regional da Índia consiste de uma península de forma triangular que possui ao norte a muralha do Himalaia, seguida por planícies e um extenso planalto que avança em direção ao Oceano Índico. Contemplando o território, aparece a ilha de Sri-Lanka, ao sul.
Ventos que sopram de Outubro a Março do continente para o oceano, e no sentido contrário de abril a setembro, carregados de umidade, marcam, de forma contrastante, o regime de chuvas na Ásia de Sudeste.
A concentração das chuvas em alguns meses do ano, em Bombaim, é causada pelas monções de verão, vindas do Oceano Índico;
Milhares de pessoas chegam anualmente a Benares do Ganges, Índia para purificar seu espírito nas águas do rio sagrado. Durante as cheias, suas águas depositam grande quantidade de limo nas margens, fazendo com que as terras cortadas pelo rio sagrado sejam talvez, as mais férteis do mundo, concentrando-se aí cerca de 150 milhões de pessoas cuja maioria vive de agricultura e, portanto, do benefício direto e indireto do sagrado rio.
A Ásia Monçônica, o litoral do Japão e OS Tigres Asiáticos, são áreas da Ásia que têm em comum a alta densidade populacional;
Israel possui, atualmente, fronteiras com o Egito, ainda, com Jordânia, Líbano e Síria.
As discordâncias entre árabes e israelenses apresentam as seguintes características, controle de rotas marítima, interesses raciais e religiosos e interesses ideológicos
Os países componentes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo encontram-se localizados nos seguintes conjuntos regionais: Oriente Médio, África e América do Sul
As noções de islamismo, pensamento ocidental e cultura indiana remetem para a categoria de civilizações
Nesta última década do século XX, verifica-se o recrudescimento da ideologia do nacionalismo em todo o mundo, gerando a ocorrência de movimentos separatistas, que, não raramente, desembocam em sangrentos conflitos, a exemplo do que ocorreu entre o Estado Islâmico e a etnia curda.
"... lembra que seus problemas começaram a surgir na escola, onde sofria forte discriminação. As dificuldades e a segregação o teriam levado a mudar de vida, passando de pequenos delitos ao roubo de carros. Detido, assimilou os
ensinamentos do Alcorão em sua cela. Ele não se considera nem francês, nem árabe, apenas muçulmano .
(Reali Junior, "O Estado de São Paulo", 7 out. 95.)
Este é um depoimento de Khaled Kelkal, jovem de origem argelina que vivia num subúrbio de Lyon. Foi morto pela polícia francesa como suposto membro do GIA (Grupo Islâmico Armado), organização que assumiu vários atentados terroristas na França.
A manifestação de Khaled inscreve-se no quadro do fundamentalismo islâmico, que pressupõe a transformação do islamismo em religião de Estado e a organização da vida social com base no Alcorão.
"Os dois aviões de passageiros que terroristas islâmicos lançaram, há cinco anos, contra as torres gêmeas do World Trade Center se tornaram um marco na história contemporânea. Lidos em conjunto com a extinção do bloco socialista na esfera da União Soviética, no início dos anos 1990, os atentados da Al Qaeda em Nova York demarcam um "antes" e um "depois"."
"FOLHA DE S. PAULO", São Paulo, 11 set. 2006, p. A2. O DEPOIS, de acordo com o texto, caracteriza-se pela disseminação mundial da ação de grupos terroristas ligada às questões políticas e/ou religiosas.
Localizado no sudoeste do continente asiático, o Oriente Médio é um território limitado pelos mares Negro, Mediterrâneo e Vermelho, pelo Golfo Pérsico e pelo Mar Arábico, no Oceano Índico. Em termos geopolíticos é considerado como um barril de pólvora devido ao complexo e explosivo clima político, fundamentado por princípios religiosos que orientam permanentes conflitos. Nele se concentra a maior riqueza do continente asiático. Localizados no Golfo Pérsico, os seus lençóis petrolíferos são considerados os maiores do globo terrestre.
A Faixa de Gaza e a Cisjordânia constituem as principais áreas de conflitos entre árabes e judeus, palcos de sangrentas manifestações travadas entre radicais islâmicos, bem como, de radicas israelitas que não desejam a formação de um estado palestino.
O fundamentalismo islâmico, cujo ideário é a revogação dos costumes modernos e a aplicação da lei corânica à vida cotidiana, bem como, uma rejeição completa ao mundo moderno, galgou o cenário político do Oriente Médio, a partir da Revolução Xiita iraniana, em 1979.
Caracterizam a atual situação do Oriente Médio
I. Localização das maiores reservas petrolíferas do planeta.
II. Existência de povos sem territórios nacionais.
III. Predomínio de estruturas políticas arcaicas e tradicionais.
O Oriente Médio é uma região de grande instabilidade política, onde encontramos um emaranhado de culturas diferentes, antagonismos religiosos, múltiplas formas de organização política e econômica e interesses das grandes potências industriais do petróleo, que acirram bastante os problemas regionais. O Estado de Israel foi criado em 1948, durante o período da Guerra Fria, pela recém-criada Organização das Nações Unidas.
A Jordânia é uma das raras monarquias restantes no Oriente Médio. Seu território é predominantemente desértico, com poucos bolsões férteis. Amã é o centro manufatureiro, fornecendo brometo e potassa extraídos do Mar Morto. As indústrias têxtil e de alimentos também são consideradas importantes.
Após 45 anos de guerras e mortes, a assinatura da Declaração de Princípios entre Israel e a OLP (Organização de Libertação da Palestina) parece marcar uma nova era na história do Oriente Médio. O plano de paz prevê o autogoverno quase total dos palestinos na cidade de Jericó e na faixa de Gaza.
O Sudeste Asiático (Birmânia, Laos, Cambodja, Vietnã, Malásia, Cingapura) é também conhecido como "Ásia das Monções";
A Península Coreana, a partir dos anos 50, quando se dividiu em dois Estados, recebeu forte impulso industrial. De um lado, a Coréia do Sul dominaria tecnologias de ponta e se converteria num dos Tigres Asiáticos. De outro lado, a Coréia do Norte teria sua industrialização dirigida para os setores de siderurgia e indústria mecânica.
A indústria dos países chamados "Tigres Asiáticos" caracteriza-se por apresentar um processo industrial que não passou pelas fases do artesanato e da manufatura, entrando direto nas formas modernas de produção.
Resumo
Segundo ano
Segundo Bimestre
Colégio Expressão
Usina brasileira que se revelou um verdadeiro fracasso em todos os aspectos: técnico, financeiro, social e ecológico. Inundou 2.360 metros quadrados de floresta, sem qualquer aproveitamento, e vai gerar uma energia muito cara em relação ao investimento, sem atender à demanda da região foi Tucuruí
As porções orientais do território brasileiro, em termos de clima, sofrem maior intervenção da massa de ar Tropical Continental (Tc)
O levantamento do potencial hidráulico das principais bacias hidrográficas brasileiras demonstra a grande supremacia dos rios da bacia Amazônica
A "friagem" consiste na queda brusca da temperatura, na região amazônica. Sobre ela pode-se afirmar que:
I. O relevo baixo, de planície, facilita a incursão de massas de ar frio que atingem a Amazônia.
II. A friagem ocorre no inverno.
Define-se “LAGOS DE VÁRZEA” como sendo aqueles oriundos da acumulação de aluviões fluviais. Deduz-se que tais formações devem ser encontradas na Amazônia.
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A bacia hidrográfica brasileira com maior possibilidade de navegação é a Bacia Amazônica;
A Bacia Platina é formada por grandes bacias secundárias, possuindo o maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil, e a maior usina hidrelétrica construída até hoje. Esse potencial é localizado na bacia do rio Paraná
O regime dos rios brasileiros depende das chuvas de verão.
Talvegue é a linha de maior profundidade do leito do rio.
Os rios brasileiros possuem um regime pluvial, excetuando-se o Amazonas que é complexo.
A foz de um rio pode ser de dois tipos: o estuário, livre de obstáculos, e o delta, com ilhas de aluvião separadas por uma rede de canais.
O rio São Francisco, no Brasil, e o rio Nilo, na África, apesar de suas diferenças de extensão, traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas analogias geográficas. Isto ocorre porque apresentam longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando zonas de climas quentes muito
As áreas assinaladas correspondem ao clima tropical alternadamente úmido e seco.
A região do médio Vale do São Francisco, nos estados da Bahia e Pernambuco, tem sido, desde a década de 1980, uma das mais importantes zonas agrícolas fruticultoras, no País. Por exemplo, o total da produção dos municípios de Juazeiro, Petrolina, Santa Maria da Boa Vista e Curaçá ultrapassa 550.000 toneladas anuais, sendo que destas, as produções de uva e manga são as principais.
IBGE, Pesquisa Agrícola Municipal, 2005.
Ocorrem nesta região prolongados períodos de estiagem no verão, com chuvas concentradas no inverno, solos ricos em nutrientes e práticas eficientes de irrigação.
O fenômeno dos “rios voadores”
“Rios voadores” são cursos de água atmosféricos, invisíveis, que passam por cima de nossas cabeças transportando umidade e vapor de água da bacia Amazônica para outras regiões do Brasil. A floresta Amazônica funciona como uma bomba d’água. Ela “puxa” para dentro do continente umidade evaporada do oceano Atlântico que, ao seguir terra adentro, cai como chuva sobre a floresta. Pela ação da evapotranspiração da floresta, as árvores e o solo devolvem a água da chuva para a atmosfera na forma de vapor de água, que volta a cair novamente como chuva mais adiante. O Projeto Rios Voadores busca entender mais sobre a evapotranspiração da floresta Amazônica e a importante contribuição da umidade gerada por ela no regime de chuvas do Brasil. Os mecanismos climatológicos devem ser considerados na avaliação dos riscos decorrentes de ações como o desmatamento, as queimadas, a abertura de novas fronteiras agrícolas e a liberação dos gases do efeito estufa.
O rio São Francisco sempre desempenhou um papel relevante no cenário da conquista do interior do Brasil.
Em 1813, José Hipólito da Costa, no jornal Correio Brasiliense, destacou em seu artigo a importância da construção de uma cidade central para a sede da Corte portuguesa, às margens do rio São Francisco, que, em suas palavras, afirmou ser um sítio ameno, fértil e regado por um rio navegável. Esta ideia foi retomada por José Bonifácio, em 1823. Ao Velho Chico foi atribuído, a partir de 1840, o papel de elemento unificador do país, numa iniciativa de escravocratas e políticos que lutavam pela centralização monárquica, com apoio dos representantes das províncias banhadas pelo São Francisco.
Os climas predominantes na bacia do São Francisco são o tropical, o tropical semiárido e o tropical úmido.
O rio São Francisco nasce em Minas Gerais e banha os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, desaguando no Oceano Atlântico.
A unidade de relevo presente na maior parte da bacia é a Depressão Sertaneja do São Francisco.
SOBRADINHO
O homem chega, já desfaz a natureza
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que
dizia que o Sertão ia alagar.
SÁ E GUARABYRA. Disco Pirão de peixe com pimenta. Som Livre, 1977 (adaptado).
O trecho da música faz referência a uma importante obra na região do rio São Francisco. Uma consequência socioespacial dessa construção foi a migração forçada da população ribeirinha.
As correntes marítimas frias provocam alterações no clima continental por onde passam. Ao se comparar a costa atlântica do sudeste brasileiro, banhada pela Corrente do Brasil, com a do sudoeste africano, banhada pela Corrente de Benguela, em relação à temperatura média e à precipitação anuais, é correto afirmar que ocorre uma diminuição da temperatura média e da precipitação anuais no lado africano em relação ao brasileiro.
No Brasil, este clima apresenta elevadas temperaturas sempre superiores a 24 °C e pequena amplitude térmica anual, pois a diferença entre a média do mês mais quente e a do mês mais frio não ultrapassa 3 °C. Mas o que torna este clima singular é o volume de precipitações, que varia entre 1.800 e 3.000 mm. As chuvas do tipo convectivo ocorrem durante todo o ano, não existindo um período seco. As características descritas referem-se ao clima equatorial.
"Se ao assalto subitâneo se sucedem as chuvas regulares, transmudam-se os sertões, revivescendo. Passam, porém, não raro, num giro célere, de ciclone. A drenagem rápida do terreno e a evaporação, que se estabelece logo mais viva, tornam-nos, outra vez, desolados e áridos. E penetrando-lhes a atmosfera ardente, os ventos duplicam a capacidade higrométrica, e vão, dia a dia, absorvendo a umidade exígua da terra - reabrindo o ciclo inflexível das secas..."
CUNHA, Euclides da. "Os Sertões". São Paulo: Ática, 1998. p. 44.
Dentre as características do domínio morfoclimático descrito pelo autor, pode-se observar o xeromorfismo da vegetação de caatinga, atualmente com a sua área de ocorrência original bastante reduzida, devido ao avanço de "manchas" de desertificação e degradação do solo.
A movimentação de algumas massas de ar, no Oceano Atlântico Norte, pode gerar furacões.
A bacia hidrográfica, alvo de um projeto polêmico que envolve o uso de suas águas para a perenização de outros rios e açudes da região brasileira deSão Francisco.
Resumo
Segundo ano
Terceiro Bimestre
Colégio Expressão
A política industrial do atual governo brasileiro visa a uma melhor distribuição geográfica do parque industrial que atualmente se concentra no Sudeste.
A modernização do Brasil, resultante do crescimento da economia urbano-industrial, produz uma divisão territorial do trabalho que subordina progressivamente o campo à cidade.
A industrialização brasileira tem como marco a década de 1930, com o processo de implantação de setores de base. Isto não quer dizer que, antes daquela década, não houvesse indústrias no país. Elas existiram, só que compuseram um setor de pouca monta e, ainda se caracterizaram pela forte dependência a uma política de investimentos governamentais.
Na escolha de um local para a implantação das indústrias, os fatores mais importantes estão relacionados a matérias-primas, fontes de energia, mão-de-obra, recursos financeiros e acesso ao mercado consumidor dos bens produzidos. A importância de cada fator em relação aos demais pode variar. Depende do tipo de bens a produzir, da escala de produção pretendida, do grau de desenvolvimento das técnicas utilizadas e da infra-estrutura existente.
Da leitura do texto é possível concluir que as indústrias pesadas dispersam-se mais pelo espaço, em função dos fatores disponíveis.
Os gráficos a seguir demonstram a distribuição espacial da indústria brasileira.
A má distribuição regional da indústria é um dos mais graves fatores de desigualdades regionais.
A relação dos 3 elementos citados (Est./P.O./V.T.) indica serem as indústrias nordestinas, principalmente, de pequeno porte.
A (pouca) industrialização do Norte resulta quase integralmente do que se produz na Zona Franca.
O Sul tem uma tradição industrial que está ligada ao mercado interno gerado pelas médias propriedades.
A instalação industrial em uma região depende dos fatores favoráveis, que podem ser considerados gerais ou específicos.
Matérias-primas - é determinante para as indústrias que as utilizam em grandes quantidades, como é o caso das indústrias de base.
Água - algumas indústrias tendem a manter uma estreita relação com a água, como é o caso das siderúrgicas.
Mão-de-obra - fator decisivo tanto para as empresas que utilizam grande número de trabalhadores quanto para as que requerem trabalho altamente qualificado.
Transporte - é fundamental para viabilizar a atividade produtiva, sendo que nos grandes centros a maior flexibilidade faz do transporte ferroviário a melhor opção.
O volume de matéria-prima recuperado pela reciclagem do lixo está muito abaixo das necessidades da indústria.No entanto, mais que uma forma de responder ao aumento da demanda industrial por matérias-primas e energia, a reciclagem é uma forma de reintroduzir o lixo no processo industrial.
SCARLATO, F.C; PONTIN, J. A. Do nicho ao lixo. São Paulo: Atual, 1992 (adaptado).
A prática abordada no texto corresponde, no contextoglobal, a uma situação de sustentabilidade que reduz a utilização de matérias-primas nas indústrias de bens de consumo.
Sobre as empresas transnacionais, é CORRETO afirmar que possuem grande capacidade financeira, tanto pelo volume de sua produção mundial, quanto pela associação com bancos nacionais
A partir de 1930, começa um importante projeto de criação de infra-estrutura para o desenvolvimento do parque industrial.
"O processo de privatização das indústrias de base, setor de distribuição de energia e de outros setores que praticamente sempre foram controlados pelo Estado brasileiro, foi um fato marcante na década de 1990."
O sistema TELEBRÁS foi a primeira empresa a ser privatizada na década referida, tendo sido dividido em mais de 10 empresas de telefonia fixa e móvel.
Um dos argumentos utilizados como justificativa para as privatizações foi o de que as empresas eram ineficientes, pouco competitivas e davam prejuízos. Assim, a venda dessas empresas diminuiria os gastos do governo.
A indústria brasileira enfrenta vários problemas que aumentam seus custos e dificultam uma maior participação no mercado externo, tais como:
os baixos investimentos públicos e privados em desenvolvimento tecnológico;
as barreiras tarifárias e não-tarifárias impostas por outros países à importação de produtos brasileiros;
as deficiências dos transportes acarretadas pela má conservação das rodovias e ferrovias.
De todas as transformações impostas pelo meio técnico-científico-informacional à logística de transportes, interessa-nos mais de perto a intermodalidade. E por uma razão muito simples: o potencial que tal “ferramenta logística” ostenta permite que haja, de fato, um sistema de transportes condizente com a escala geográfica do Brasil.
Huertas, D. M. O papel dos transportes na expansão recente da fronteira agrícola brasileira.
Revista Transporte y territorio, Universidade de Buenos Aires, n. 3, 2010 (adaptado).
A necessidade de modais de transporte interligados, no território brasileiro, justifica-se pelas grandes distâncias e a busca da redução dos custos de transporte.
A maior parte dos veículos de transporte atualmente é movida por motores a combustão que utilizam derivados de petróleo. Por causa disso, esse setor é o maior consumidor de petróleo do mundo, com altas taxas de crescimento ao longo do tempo. Enquanto outros setores têm obtido bons resultados na redução do consumo, os transportes tendem a concentrar ainda mais o uso de derivados do óleo.
MURITA, A. Energia: o vício da civilização. Rio de Janeiro . Garamont, 2011 (adaptado)
Um impacto ambiental da tecnologia mais empregada pelo setor de transportes e uma medida para promover a redução do seu uso, estão indicados, respectivamente, em Derretimento das calotas polares- incentivo aos transportes de massa.
A Geografia dos Transportes interfere na dinâmica de uma região ou país e é um dos fatores mais importantes para o seu crescimento econômico. Nesse contexto,
Sistemas eficientes de redes de transportes facilitam os fluxos, interagindo e integrando áreas diversas, em contextos intra e interurbanos.
As cidades, quando atendidas por um sistema de transportes dinâmico e integrado, constituem uma rede urbana eficaz, favorecendo a conectividade e as interações.
A acessibilidade a eixos viários arteriais influencia o zoneamento dos usos do solo e a ordenação do espaço urbano e regional.
Planos, metas e Brasília
O "planejamento econômico" estava no ar desde os anos 30, influenciado principalmente pelo sucesso da política do New Deal, aplicada por Franklin Delano Roosevelt à Depressão norte-americana. Como governador de Minas (1945-51), JK adotara o binômio energia/transportes como metas de desenvolvimento. O Plano de Metas foi a primeira medida de planejamento econômico stricto sensu , no Brasil.
Constava de 31 metas, agrupadas em cinco setores básicos, para os quais deveriam ser encaminhados todos os investimentos públicos e privados do país: energia, transportes, indústrias de base, alimentação e educação (...). A meta 31, denominada meta síntese, era a construção de Brasília, que foi inaugurada em 21 de abril de 1960.
Entre 1956 e 1961, a economia brasileira cresceu, em média, 8,1% ao ano (...). A fabricação de automóveis e de material elétrico ultrapassou 25% ao ano. Vários outros setores, como siderurgia, álcalis, celulose e papel, construção e pavimentação de rodovias, ultrapassaram as metas estabelecidas.
(Revista "Problemas Brasileiros". n. 352. julho/ago/2002. p. 22)
A fabricação de automóveis, no Brasil, instalou-se no Sudeste e teve início na década de 1950. Passados 50 anos, nota-se uma relativa dispersão espacial do setor produtivo que pode ser encontrado também no Sul e Nordeste.
O transporte de mercadorias é um elemento fundamental na construção do espaço geográfico dos países. Historicamente, na maior parte dos países industrializados, o processo de modernização privilegiou as ferrovias e o transporte hidroviário. No Brasil, ao contrário, privilegiou-se o transporte rodoviário, o que se reflete no preço de matérias-primas e mercadorias.
As ferrovias representaram o transporte típico da economia cafeeira agroexportadora, o que aparece no traçado do interior em direção ao litoral.
O sistema hidroviário brasileiro, apesar de subutilizado, tem recebido investimentos governamentais para possibilitar o escoamento da produção agrícola.
O Estado, durante o processo de industrialização, encampou as ferrovias que tinham se tornado deficitárias, e, nos anos 90 do século XX, privatizou parte da malha ferroviária.
A opção pelo modelo rodoviário coincidiu com a criação da Petrobrás e com o desenvolvimento da indústria automobilística.